quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Gilberto Amado: conheça sua história!


Publicado no site noticiasaju, em 29.01.2013.

Gilberto Amado: conheça sua história!

O nome que recebe a ponte considerada uma das mais importantes obras estruturantes realizadas nos últimos anos em Sergipe é do escritor polígrafo, jurista, diplomata, jornalista e político brasileiro, Gilberto de Lima Azevedo Souza Ferreira Amado de Faria. Ele nasceu em 1887, em Estância/SE, e faleceu em agosto de 1969, no Rio de Janeiro.

Gilberto Amado foi membro da Academia Brasileira de Letras, na qual foi nomeado em 1963. Vem de uma família de escritores, na qual se incluem seus irmãos Genolino, Gildásio, e Gilson, além se seus primos, os irmãos James e Jorge Amado. Fez os estudos primários em Itaporanga, também no interior de Sergipe. Depois estudou Farmácia na Bahia e diplomou-se pela Faculdade de Direito do Recife.

Após conclusão do bacharelado (Faculdade de Direito do Recife) em 1909, se tornou catedrático de Direito Penal (1911-1930). Em 1910, transferiu-se para o Rio de Janeiro, iniciando a sua colaboração na imprensa, no Jornal do Comercio, com um estudo sobre Luís Delfino. Passou depois a ocupar uma coluna semanal, em O País. Em 1912, realizou sua primeira viagem à Europa, assunto de um de seus livros de memórias.

Política

Em 1915, foi eleito deputado federal por Sergipe. Sua atuação na Câmara se fez sentir, sobretudo, através de discursos que se tornaram famosos, como o que pronunciou na sessão de 11 de Dezembro de 1916 sobre As Instituições Políticas e o Meio Social do Brasil, obra de (1924). Nos últimos anos da República Velha, exerceu mandato no Senado, até encerrar sua carreira política, com a Revolução de 1930. Em 1931, chamou a atenção do país, e especialmente dos revolucionários de 30, vitoriosos, mas indecisos, para problemas de direito político, como os sistemas representativos, a representação proporcional, o sufrágio universal.

Depois de um curso de conferências sobre esses temas, publicou Eleição e representação (1932), de viva atualidade ainda hoje. Por essa época, voltou ao magistério superior, na Faculdade de Direito do Distrito Federal, iniciando um novo e fecundo período em sua vida, de estudos e trabalhos.

Diplomacia

Em 1934, deu início ao que foi, desde então, a sua atividade permanente: a diplomacia. Trabalhou como consultor jurídico do Ministério das Relações Exteriores (1934), em substituição a Clóvis Beviláqua. Exerceu também as funções de embaixador em Santiago (1936), Helsinque (1938-1939), Roma (1939-1942) e Berna (1942-1943).

Desempenhou vários outros cargos diplomáticos, entre os quais os de representante brasileiro na VII Conferência Internacional Americana (Montevidéu, 1923), na Conferência Pan-americana de Buenos Aires (1935) e em várias sessões ordinárias e extraordinárias da Assembléia Geral da ONU, a partir de 1947. A partir de 1948 foi membro (e muitas vezes presidente) da Comissão do Direito Internacional da ONU.

Foto e texto reproduzidos do site: noticiasaju.com.br/

Postagem originária da página do Facebook/MTéSERGIPE, em 24 de setembro de 2013.

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