Homenagem ao Jurista e poeta Wagner Ribeiro.
(...) Seu primeiro poema foi escrito com apenas seis anos.
“Era coisa de menino, não vou recitar não, mas até que, para minha idade, ele
era muito bom”, diverte-se. O poeta afirma que a poesia desde cedo “entrava por
seus ouvidos”, já que seu pai era poeta e co-fundador da Hora Literária, berço
da Academia Sergipana de Letras, e sempre o levava às reuniões na residência do
literato Garcia Rosa, onde ocorriam discussões sobre literatura e poesia.
Sorrindo, Wagner conta a primeira censura recebida: “eu
gostava de fazer poemas satíricos na década de 60, elas envolviam políticos e
fatos do dia a dia, mas meu pai pedia para que eu não os publicasse para não
criar atrito com ninguém. Mesmo assim, reuni algumas prosas e versos deste tipo
em um livro não publicado, chamado Desocupem a Moita”, conta.
Em Cantares do Mar Egeu e Angústia de Zeus, livros de Wagner
Ribeiro premiados, nota-se facilmente a sensibilidade do poeta que afirma ter
sido influenciado pelo tio, folclorista e historiador José Calazans e por José
Bonifácio Fontes Neto, que o apresentou ao mundo Jurídico. As duas obras foram
bem aceitas pelo público, sendo que Angústia de Zeus recebeu o título Hors
Concours da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais e fazem parte de
uma trilogia que se completa com o livro Memorial do Aedo...
Fonte: IMD Instituto Marcelo Déda.
Postagem originária do Facebook/Grupo Minha Terra é SERGIPE, de 2 de janeiro de 2017.
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