quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Um encontro com a poesia de Wagner Ribeiro


Publicado originalmente no blog Spleen e Charutos, em 17/05/2011.

Um encontro com a poesia de Wagner Ribeiro
Rian Santos [ riansantos@jornaldodiase.com.br ].

Hoje eu finalmente conheço o poeta Wagner Ribeiro. Convidado para a Roda de Leitura promovida pelo Comitê Sergipano do Proler, o autor não é apenas um dos nomes mais festejados da literatura realizada em Sergipe. Além disso, entre tantas menções distintas, Wagner Ribeiro é uma das maiores lacunas observadas em minha estante – um amontoado desorganizado de ignorâncias, brochuras e pocket books de lombadas e páginas violentadas pela curiosidade das traças.

Dono de uma obra expressiva, com seis livros publicados (Coroas de Sonetos, Cantar do Minotauro, Cantar de Ariadne, A vida cheia de véu, Memorial do aedo, A angústia de Zeus), não é de hoje que o poeta denuncia os buracos nos calçados de minha formação. Desde a época da Universidade, quando algum amigo abria um de seus volumes e me vinha com aquela poesia extemporânea, tão distante das mesinhas de plástico em que nossas cervejas e a conversa se equilibravam, entre acidentes e soluços, Wagner Ribeiro me adverte. Apesar de minha petulância adolescente – Kerouac e Ginsberg numa camiseta desbotada –, literatura é coisa de gente grande.

Há um bom par de anos, o historiador e jornalista Luiz Antonio Barreto se debruçou sobre “O memorial do aedo” e extraiu sua essência em artigo publicado no Portal Infonet, logo após o lançamento do livro. “Wagner Ribeiro tem o controle do fazer literário, conhece e domina as técnicas, sabe manejar os elementos da composição artística, adornando de toda a beleza as suas reflexões. Os textos anteriores – Cantares do Mar Egeu, A Angústia de Zeus – apontaram os caminhos preferenciais do trabalho do autor, universalizando os seus interesses poéticos”.

Proler – O Proler (Programa Nacional de Incentivo à Leitura), vinculado à Fundação Biblioteca Nacional, órgão do Ministério da Cultura foi criado em 13 de maio de 1992, através do Decreto Presidencial nº 519, para promover ações de incentivo à leitura, através de Comitês espalhados pelos estados brasileiros.

Em Sergipe, o programa atua através do Comitê Sergipano do Proler, mediante convênio firmado entre a Fundação Biblioteca Nacional e a Secretaria de Estado da Cultura.

O Comitê Sergipano, instituído em 1997, tem o objetivo de promover ações estratégicas de articulação e valorização de práticas leitoras, entendendo ser o caminho para se formar cidadãos crítico e atuante no meio onde vivem. A promoção da leitura tem efeito multiplicador, o que faz novos parceiros se integrar ao Programa.

Text e imagem reproduzidos do blog: spleencharutos.wordpress.com

Postagem originária do Facebook/Grupo Minha Terra é SERGIPE. de 2 de janeiro de 2017.

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